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O corpo de Louise Maeda foi reconhecido por meio de exames no IML | Arquivo Familiar
O corpo de Louise Maeda foi reconhecido por meio de exames no IML| Foto: Arquivo Familiar

O corpo da universitária Louise Sayuri Maeda, de 22 anos, encontrado na tarde de sexta-feira (17) em uma cava do Rio Iguaçu, em Curitiba, deve ser liberado no início da semana, segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). A família já foi comunicada sobre as razões para a demora na liberação. O Instituto Médico Legal (IML) revelou que o corpo tinha uma marca de tiro na cabeça e mais exames devem ser realizados, como a coleta de material das unhas e de outras partes do corpo, para eventuais perícias solicitadas ao longo das investigações criminais.

A Sesp informou, na manhã deste sábado (18), que as investigações estão avançadas, mas que nada será divulgado para não atrapalhar o andamento do trabalho. O órgão estima que nesta segunda-feira (20) vão ser apresentadas algumas conclusões sobre o caso, como o resultado de alguns exames e o que foi apurado sobre a autoria do crime.

Caso

A jovem estava desaparecida desde a noite de 31 de maio, quando saiu do trabalho, por volta das 22h45. Louise trabalhava como supervisora na iogurteria de um shopping, no centro da capital paranaense, e cursava Comércio Exterior na Faculdade Uninter.

Segundo a polícia, o cadáver encontrado na sexta-feira estava em avançado estado de decomposição. Por isso o reconhecimento foi feito por meio de um exame papiloscópico (de confronto de digitais) no IML. O resultado do procedimento foi confirmado oficialmente pela Sesp por volta das 21 horas de sexta-feira (17), por meio da assessoria de imprensa.

Dois moradores do bairro Campo do Santana, próximo ao Aterro da Caximba, encontraram o corpo. Louise trajava um casaco preto, blusa de cor clara, calça jeans e um tênis branco com detalhes em rosa quando desapareceu – as mesmas roupas encontradas no cádaver. Peritos do Instituto de Cri­minalística (IC) revelaram que a jovem estava morta há pelo menos dez dias.

Homicídio

O desaparecimento era investigado pela Delegacia de Vigilâncias e Capturas (DVC). Com a confirmação de que o corpo encontrado é de Louise, o caso passará à Delegacia de Homicídios (DH). "Vamos entrar em contato com a DVC para que eles nos passem todas as informações que conseguiram apurar até o momento, para que possamos traçar uma linha de investigação", afirmou o delegado Cristiano Augusto Quintas dos Santos, novo responsável pelo caso.

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