O corpo do garoto Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, desaparecido desde a última terça-feira (5) em Ribeirão Preto, a 313 km de São Paulo, foi encontrado no início da tarde de domingo (10) no rio Pardo.
O corpo foi encontrado a 150 quilômetros de Ribeirão Preto.
Uma das hipóteses levantadas pela Polícia Civil é que o corpo tenha sido atirado no córrego Tanquinho, que fica a 200 metros da casa da família de Joaquim e, de lá, ele tenha sido levado até o ribeirão Preto, que é afluente do Pardo.
Segundo o diretor do Deinter-3 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), João Osinski Junior, o reconhecimento do corpo no IML (Instituto Médico Legal) foi feito pela mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte, o pai, Arthur Paes, e o avô materno da criança.
O corpo de Joaquim foi achado pelo dono de uma propriedade rural da cidade, que avisou o Corpo de Bombeiros.
A polícia e o Ministério Público veem indícios da participação de Natália e do padrasto do garoto, Guilherme Raymo Longo, no caso. Ambos negam.
No dia seguinte ao desaparecimento, a polícia pediu a prisão temporária do casal, mas a Justiça negou o pedido.
Segundo o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Ribeirão e responsável pelo caso, o pedido foi feito para "auxiliar nas investigações" e porque havia contradições nos depoimentos de Natália e de Guilherme.
O desaparecimento do garoto gerou comoção na cidade e uma campanha feita nas redes sociais por celebridades como a apresentadora Angélica, a atriz Carolina Dieckman e a cantora Ivete Sangalo.
O sumiço
Joaquim estava desaparecido desde a última terça-feira. A mãe disse à polícia ter notado o sumiço às 7h.
Desde então, policiais e o Corpo de Bombeiros fizeram buscas em toda a cidade, sem sucesso. O pai de Joaquim também fez panfletagem com amigos e voluntários todos os dias.
Nos últimos dois dias, a Polícia Civil e o Ministério Público buscavam indícios para formular um novo pedido de prisão temporária do casal, que pode ser apresentado amanhã.
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