TC questiona Urbs sobre necessidade de nova auditoria
Amanda Audi
O Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) vai solicitar informações, via ofício, sobre a necessidade de um edital da Urbanização de Curitiba (Urbs) que contrata auditoria independente para analisar o preço da tarifa do transporte coletivo da capital.
Orçada em R$ 3 milhões, a auditoria causou estranheza ao tribunal porque tanto a Urbs quanto o TC já fizeram estudos sobre a questão. Segundo o tribunal, a Urbs será questionada sobre a necessidade da contratação, a origem dos recursos, a licitação e prazos, entre outros.
A auditoria da Urbs, divulgada no início de setembro, apontou que houve favorecimento na licitação do transporte coletivo da capital, em 2010, e que o edital foi lançado sem a aprovação jurídica do próprio órgão.
A auditoria do TC, também divulgada em setembro, relatou problemas como indícios de cartelização na concessão do transporte e sugeriu que a passagem baixasse para R$ 2,25.
A Urbs informou que aguarda ser comunicada oficialmente e que as informações solicitadas serão atendidas.
A fase investigativa da CPI que apura irregularidades no transporte coletivo em Curitiba foi encerrada nesta quinta-feira (24). Os vereadores haviam programados dois depoimentos para o dia, do ex-diretor de transporte da Urbs Lubomir Ficinski e do ex-procurador geral do município Ivan Bonilha. Apenas Ficinski compareceu, pela manhã. Bonilha, que seria ouvido à tarde, não foi porque o depoimento coincidia com a reunião do Pleno do Tribunal de Contas do Paraná, órgão do qual ele é conselheiro.
Agora, o trabalho deve ficar concentrado no vereador Bruno Pessuti (PSC), que vai escrever o relatório da CPI. Ele já recebeu sugestões de alteração na tarifa técnica de outros vereadores e deve mostrar em seu relatório outros caminhos para reduzir o custo do sistema. O vereador tem um mês para apresentar o documento. O prazo ainda pode ser prorrogado, mas Pessuti já declarou que pretende entregar o relatório ainda em novembro para haver tempo de discutir alterações na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2014.
Em seu depoimento, Ficinski afirmou que ocupou o cargo entre janeiro e outubro de 2011 e saiu frustrado pela lentidão da prefeitura e a pressão exercida pelos sindicados de trabalhadores e empresas. Ele também comentou sugestões para melhoria do transporte coletivo e se posicionou contra o projeto de metrô. Para ele, ainda há o que se extrair dos ônibus.
Ao final do encontro, os vereadores tiraram uma foto com servidores e guardas municipais que participaram das sessões.
Vereadora vai apurar denúncia de ameça a empresário do transporte coletivo
A vereadora de Curitiba Noêmia Rocha (PMDB) vai apurar uma denúncia feita por um empresário do setor de transporte. Um sócio disse que o outro dono da empresa teria recebido ameaças para não participar do processo de licitação do transporte coletivo de Curitiba em 2010.
Na sexta-feira (25), a vereadora vai encontrar essa pessoa que foi ameaçada e realmente recuou da possibilidade de participar do certame.
Segundo Noêmia, essa empresa tem uma estrutura significativa. Ela ainda disse que, dependendo do teor da denúncia e da disponibilidade de o empresário falar, pode ser convocada uma sessão extraordinária da CPI do Transporte, que acaba oficialmente na próxima segunda-feira (28).
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