A chegada de John Picciano a Maringá coincidiu com ações do Conselho Municipal de Segurança para monitoramento no centro da cidade, como a criação do projeto Anjos da Guarda. "A participação de Picciano aqui tem um potencial muito grande", avalia o presidente do Conseg, Everaldo Moreno.
O Anjos da Guarda deve ser implantado dentro de dois meses, a um custo de R$ 600 mil, com aproximadamente 20 câmeras de vídeo entre a Catedral Nossa Senhora da Glória e o Terminal de Ônibus Urbano, trecho do coração financeiro da cidade e com freqüentes ocorrências policiais. O programa deve ter uma central inicial na Excel (empresa do americano), que depois será transferida para o Corpo de Bombeiros.
Maringá registrou 24 homicídios em 2004 e este ano já chegou a 14. A cidade deve receber no próximo mês o reforço de cem policiais contratados pelo governo estadual. Porém o Conseg reclama que não é o suficiente, pois o 4° Batalhão de Polícia Militar teria 600 policiais para atender a 23 municípios da região, uma população de 500 mil pessoas. "Os índices de violência estão crescendo, como uma febre de quadrilhas especializadas. As pessoas falam que Maringá está tranqüila, mas não está", confirma Picciano. (AI)
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