Foto ilustrativa| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo/Arquivo

Uma menina de 9 anos morreu no sábado (19) em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, vítima de afogamento na piscina de um parque aquático da cidade. A turista argentina, que passava férias com os pais no Brasil, recebeu os primeiros atendimentos ainda no local e foi encaminhada para a UTI do setor pediátrico do Hospital Costa Cavalcanti. Ela faleceu cerca de duas horas depois. Em entrevista ao jornal Clarín, o pai da criança, Leandro Berno, disse que os cabelos da filha teriam ficado presos num tubo de sucção da piscina.

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Após ser levado ao Instituto Médico Legal (IML), o corpo da menina foi levado para Buenos Aires, onde foi velado e sepultado.

Segundo Berno, a família ainda está abalada com a tragédia e a viagem, que havia sido decidida recentemente pela família, seria a “despedida” da filha como filha única, já que atualmente a esposa está grávida de seis meses e meio.

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De acordo com o advogado do Acquamania Parque Aquático, Luis Miguel Barudi de Matos, o local tem estrutura física e profissional para atendimentos de emergência. “É um parque tradicional da cidade e que nunca teve um acidente parecido nestes 20 anos de atividades. Infelizmente, foi uma fatalidade. Temos prestado toda a assistência necessária à família”, explicou.

Segurança

No sábado (19), dois irmãos, um de 9 e outros de 13 anos, morreram próximo a um rio em Foz do Iguaçu, também possíveis vítimas de afogamento. O caso ainda será investigado pelos órgãos competentes.

Com a proximidade das férias escolares e com o calor, é importante que crianças e adultos redobrem a atenção na hora de se refrescar em clubes, praias, rios e lagos. Confira essas dicas fornecidas pela organização não governamental (ONG) Criança Segura:

- Nunca deixe crianças sozinhas quando estiverem dentro ou próximas da água, e garanta que um adulto estará as supervisionando;

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- Ensine as crianças que nadar sozinhas, sem ninguém por perto, é perigoso;

- Tenha um telefone próximo à área de lazer e o número do atendimento de emergência sempre visível (Samu: 192; Corpo de Bombeiros: 193);

- Muitos casos de afogamentos ocorrerem com pessoas que acham que sabem nadar. Não superestime a habilidade de crianças e adolescentes;

- Fique atento! Crianças pequenas podem se afogar em qualquer recipiente com mais de 2,5 centímetros, seja uma banheira, pia, vaso sanitário, balde, piscina, praia ou rio;

- Ensine as crianças a não correr, empurrar, pular em outras crianças ou simular que estão se afogando quando estiverem na piscina.

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- Piscinas devem ser protegidas com cercas de no mínimo 1,5 m de altura e portões com cadeados ou trava de segurança. Atenção! Alarmes e capas de piscina garantem mais proteção, mas não eliminam o risco de acidentes;

- Mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.