Crianças e adolescentes ficaram sem aula no início desta semana em Florianópolis por causa de uma greve dos trabalhadores das empresas de transporte coletivo.
A situação mais grave é a das creches, que atendem 11,3 mil crianças. Segundo a Secretaria Municipal de Educação, 61 das 84 creches da cidade não funcionaram. Pais não conseguiram levar os filhos, e funcionários não chegaram ao trabalho.
Na rede municipal de educação, que tem 15,7 mil alunos, não houve aulas em 38% das escolas. Na rede estadual da região metropolitana, onde estudam 91 mil alunos em 118 colégios, 12% não funcionaram e 45% funcionaram parcialmente, sem seguir o cronograma normal de aulas.
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina, professores também não conseguiram chegar a alguns colégios.
Na tarde de ontem, em reunião realizada no TRT-SC (Tribunal Regional do Trabalho de Santa Catarina), trabalhadores e empresários não chegaram a um acordo. Com isso, a paralisação, que começou ontem, continua por tempo indeterminado.
A prefeitura de Florianópolis liberou vans e micro-ônibus escolares e de turismo para fazer o transporte de passageiros, com preços de R$ 5 e R$ 7, conforme o itinerário.
Usuários reclamam da ineficiência e do valor do serviço. As passagens do transporte coletivo custam R$ 2,70, para pagamento com cartão, e R$ 2,90, para pagamento com dinheiro. O prefeito de Florianópolis, Cesar Souza Junior (PSD), disse que não haverá aumento de tarifa.
Reivindicações
Os trabalhadores reivindicam, entre outros itens, reposição da inflação (7,16%), ganho real de 5% e diminuição de 20 minutos na carga horária diária de 6 horas e 20 minutos.
Ontem, uma decisão cautelar do TRT-SC determinou que 100% da frota deve circular nos horários de pico e pelo menos 50% nos demais horários e estipulou multa de R$ 100 mil por dia --para o sindicato que representa os trabalhadores e dois que representam os empresários - caso a liminar seja descumprida. Mesmo assim, nenhum ônibus circulou hojeDiariamente, 450 mil passageiros usam o transporte coletivo da região metropolitana de Florianópolis.
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