Para o presidente da Federação dos Hospitais do Paraná, José Francisco Schiavon, os R$ 218 milhões que segundo o ministério da Saúde foram usados indevidamente fizeram falta para a saúde em 2003, quando o estado enfrentou uma de suas piores crises no setor. Naquele ano, ocorreram mortes em filas de UTI e, somente em Ponta Grossa, mais de 1,1 mil pessoas esperavam por uma cirurgia eletiva.
"É inadmissível que recursos destinados à saúde se direcionarem para outras áreas, prejudicando a população", afirma Schiavon. De acordo com ele, o dinheiro não aplicado nas normas da EC 29 daria para, por exemplo, pagar a assistência a saúde para a população de Curitiba por 11 meses. Em 2003, o Ministério da Saúde destinou a Curitiba R$ 242 milhões. "Foram quase dois milhões de pessoas que deixaram de ser atendidas", afirma Schiavon.
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