O Conselho Regional de Medicina (CRM) vai abrir uma sindicância para apurar em que condições foi feita a cirurgia que resultou na morte de uma empresária de 28 anos, em Maringá, no Noroeste do Paraná.
A empresária, que era casada e tinha um filho, morreu na quarta-feira, depois de passar por um procedimento com anestesia local, numa clínica de cirurgia plástica que funciona na cidade.
Ela teria ido retocar uma das duas operações feitas há um ano e meio, mas passou mal, foi transferida às pressas para um hospital e acabou morrendo. O caso está na policia, que quer saber a causa da morte. A empresária foi enterrada no fim da tarde de quinta-feira.
De acordo com reportagem do Paraná TV, o médico que fez a cirurgia, Álvaro Martins Carvalho, divulgou uma nota dizendo que "a clínica tem pessoal e equipamentos necessários para o procedimento no qual a paciente foi submetida e que a morte da jovem teria sido uma fatalidade".
Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em 2004 foram feitas pouco mais de 600 mil operações em todo o Brasil e 69% dos pacientes eram mulheres.