Quarenta e oito das 80 lombadas eletrônicas que devem ser instaladas em Curitiba estão em funcionamento| Foto: Marcelo Elias / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Curitiba tem 30 lombadas eletrônicas instaladas, mas apenas duas estão operando normalmente, nos bairros Cajuru e Uberaba e que têm limite de 40 km/h. Durante o primeiro semestre deste ano, os aparelhos, instalados nas ruas da Trindade e Rodolfo Bernardelli, registraram 8.140 infrações de motoristas que transitaram com velocidade superior à permitida. As outras 28 lombadas estão inoperantes por falta de manutenção. A Urbanização de Curitiba S/A (Urbs) mantinha um contrato de prestação de serviço com uma empresa que não foi renovado. Por isso, o órgão optou por desligar os aparelhos.

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De acordo com a diretora de trânsito da Urbs Rosângela Batistella, há muitos pedidos da população para a instalação de novas lombadas eletrônicas. Levando isso em conta, e também um pedido do prefeito, a Urbs optou por retificar um edital de licitação, que instalaria cinquenta novas lombadas eletrônicas na cidade. "Com o novo edital, teremos a instalação de 50 novas lombadas e a manutenção das 30 antigas", explica. O edital foi lançado no dia 12 de julho e o resultado da concorrência será divulgado no dia 27 de agosto.

Os locais onde as novas lombadas serão instaladas ainda não foram definidos. "Muitas vezes recebemos pedidos da comunidade, que quer ter um redutor de velocidade no local. A equipe de fiscalização da Urbs também aponta ruas onde há a necessidade do equipamento", explica Rosângela.

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Para ela, também é importante diferenciar a função da lombada e dos radares. "Enquanto o radar fiscaliza se a velocidade máxima de uma via é respeitada, a instalação de uma barreira, como a lombada eletrônica, é para que haja a redução da velocidade em um determinado ponto", ressalta.

Uma aposta da Urbs é a mescla de equipamentos eletrônicos e dispositivos físicos. Enquanto a prioridade da instalação de lombadas eletrônicas fica em ruas de grande fluxo de pedestres, a análise para a colocação de uma lombada física é mais complexa. "O dispositivo físico é mais agressivo. Já recebemos até reclamação de moradores que notaram rachaduras em casas. Por isso, instalamos em áreas mais afastadas, onde há menos construções", explica. As faixas elevadas também aparecem em locais próximos a escolas e postos de saúde, por exemplo.