O fim de semana em Curitiba e região metropolitana foi marcado pela violência. Das 17 horas da noite de sexta-feira e até a 2h30 desta segunda-feira (18) foram registradas 27 mortes violentas. De acordo com informações do Instituto Médico-Legal (IML), 19 pessoas morreram por disparos de arma de fogo, seis em acidentes de trânsito e dois por agressão física.
Isso significa uma média de aproximadamente uma morte violenta a cada duas horas. No entanto, o número pode ser ainda maior, já que as causas de outras sete mortes registradas pelo IML no fim de semana ainda não foram identificadas pelo órgão. Também foi registrada uma morte por afogamento, uma por queda e um envenenamento.
Um dos casos mais violentos deste fim de semana foi o assassinato de Agnaldo João Mendes de 67 anos. Ele foi morto a pedradas na noite de sábado (16) na Rua Rio Iguaçu, bairro Weisopolis, em Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Ele teve afundamento de crânio e morreu no local.
De acordo com a Delegacia de Pinhais, que investiga o caso, Mendes era foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA), em Piraquara, também na região metropolitana. A polícia não soube informar por qual crime Mendes cumpria pena. Não há suspeitos do crime. Os policiais trabalham com a possibilidade de o assassinato ser um acerto de contas.
Dos 19 homicídios por arma de fogo registrados neste fim de semana, um aconteceu no bairro Tatuquara, outro no Uberaba e dois no Cajuru, três das cinco regiões mais violentas de Curitiba, como mostrou a reportagem da Gazeta do Povo deste domingo.
Os bairros Sítio Cercado e Cidade Industrial de Curitiba completam a lista dos locais onde ocorreram 60% dos crimes contra a vida na capital durante o ano passado, segundo informações fornecidas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.
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