A onda de calor em pleno inverno que atinge o Paraná chegou ao seu ápice na tarde desta segunda-feira (24) em Curitiba. Os termômetros do Instituto Tecnológico Simepar registraram a máxima de 27,5ºC na capital do estado, maior valor no mês de julho desde que o instituto começou a fazer a medição, há oito anos.

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A média da temperatura máxima neste mês está em 22,74ºC, valor 15% acima da média histórica do mesmo período, de 19,7%. "Há um bloqueio, a massa de ar do estado não se renovou e foi se aquecendo", explica o meteorologista do Simepar Fernando Mendonça Mendes. A máxima de segunda-feira se iguala à registrada em 2002.

De acordo com o meteorologista, o Paraná passa por uma situação que favorece o aquecimento. "A aproximação da frente fria vinda do sul, o aumento das temperaturas se potencializou pois resultou na chegada de uma massa de ar quente das regiões tropicais, como Mato Grosso do Sul e São Paulo."

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Ainda há a possibilidade de um novo recorde na capital, já que as temperaturas só devem abaixar no fim de semana, quando uma nova frente fria deve trazer uma massa de ar frio e seco que deve "derrubar" os termômetros, segundo Mendes.

Outras máximas

A cidade de São Paulo também registrou máxima recorde para o mês de julho. Segundo informações do site INFOTempo, no portal UOL, no período da tarde os termômetros na capital paulista chegaram a marca de 30,2ºC, maior valor já registrado em julho desde 1943.

A Europa vive um dos verões mais quentes de sua história. O mês de julho desde ano já é o mais quente em 300 anos na Holanda. As temperaturas no pais chegaram a 37ºC na semana passada, matando duas pessoas durante um evento de caminhada.

Pelo menos outras 30 pessoas também já morreram na França por causa do calor, onde a máxima bateu a casa dos 38ºC. Nos EUA, a onda de calor está provocando uma crise de energia.

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