Passageiros se espremem no Terminal do Pinheirinho| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo/

A capital paranaense iniciou a quarta-feira (13) com o segundo dia de uma greve parcial de ônibus, mas com a promessa do sindicato dos motoristas e cobradores de que haverá cumprimento da frota mínima em circulação.

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As oito empresas que ainda não quitaram os salários de dezembro devem manter uma frota mínima: 50% dos ônibus de cada linha operando em horários de pico (entre 5h30 e 9h30 e entre 16h45 e 19h30) e 30% nos demais horários. As três empresas que já efetuaram os pagamentos aos colaboradores devem operar normalmente, com 100% da frota.

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A paralisação parcial só deve ser encerrada na quinta-feira, prazo máximo para que as empresas quitem os salários de seus funcionários. A estimativa é de que os atrasados somem R$ 4,5 milhões.

Frota mínima é cumprida no horário de pico

Segundo dados divulgados pela Urbs, empresa operadora do sistema, 62% dos ônibus previstos para as 7 horas estavam circulando na capital. Por volta das 9h, esse porcentual subiu para 75%. O órgão explica que é difícil manter a circulação de 50% dos ônibus, porque aquelas linhas que possuem números ímpares de veículos acabam colocando nas ruas mais carros que a metade dos previstos. Entre 9h e 9h30, começa o processo de transição, e alguns veículos já começaram a ‘recolher’. A partir de agora, a tendência é que haja nova redução dos ônibus em circulação até que se mantenha no mínimo 30% da frota em operação.

No início do dia, o único foco de problema maior foi um piquete em frente à Viação Redentor, que seria uma das mais atingidas pelo atraso de salários, de acordo com o sindicato dos trabalhadores (Sindimoc). Com isso, os ônibus desta empresa começaram a circular um pouco mais tarde que o usual.

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