Um protesto contra a atuação do deputado Marco Feliciano (PSC) como presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Deputados está marcado para as 18 horas desta quarta-feira (26) em Curitiba. Até as 16 horas, 2,4 mil pessoas haviam confirmado sua participação no evento do Facebook. O grupo vai se reunir na Praça Santos Andrade, mas não há previsão de trajeto a ser percorrido. O ato faz parte de um movimento nacional que acontece em pelo menos outras quatro cidades brasileiras, como Porto Alegre e Brasília.
Segundo um dos organizadores, Cesar Fernandes, do Sindicato dos Psicólogos do Paraná, a intenção é agregar diferentes segmentos da sociedade e organizar um ato politizado. "Queremos mostrar que a presença dele na Comissão de Direitos Humanos é ruim para toda a luta por direitos humanos no país", explica. Ele acrescenta que o importante não é a quantidade de participantes, mas a qualidade do debate que pretendem promover com o evento. Todas as pessoas são bem-vindas, segundo os organizadores, incluindo ciclistas, feministas, militantes de partidos políticos e estudantes. Membros de povos e comunidades tradicionais e representantes de seitas religiosas também são convocados.
Entre os pontos levantados no evento do Facebook, estão o projeto da "cura gay", criado pelo deputado João Campos (PSDB), e comentários feitos por Feliciano em relação a negros e homossexuais.
Fernandes reconhece que o deputado Marco Feliciano tem o direito de ocupar seu cargo, mas ressalta que a Comissão é do povo e não de seu partido, o PSC. "Esperamos constranger a Câmara dos Deputados para que ele seja substituído. Ele pode ser irredutível e dizer que não pretende deixar a presidência, mas nós também não vamos abrir mão dessa luta", enfatiza.
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