A UVR
Segundo a prefeitura, a Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR) estimula o hábito da reciclagem por meio da triagem dos resíduos sólidos reaproveitáveis. Eles são coletados pelos programas da Prefeitura de Curitiba (Lixo que não é Lixo e Câmbio Verde). A unidade processa cerca de 800 toneladas/mês.
Uma ação do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas no Estado do Paraná (Sescap-PR), em parceria com o Instituto Pró-Cidadania e a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, vai disponibilizar dois pontos para descarte correto de lixo eletrônico na capital paranaense neste sábado (8).
A campanha, batizada de E-Lixo, vai atender a população e as empresas interessadas das 9 às 17 horas nos estacionamentos dos parques Barigui, no bairro Santo Inácio (acesso pela BR-277), e Cambuí, no bairro Fazendinha (acesso pela Rua Carlos Klemtz). Segundo a prefeitura, todo material coletado material será encaminhado à Unidade de Valorização de Recicláveis (UVR), administrada pelo Instituto Pró-Cidadania. Os fundos arrecadados com a venda da sucata serão revertidos para projetos sociais da própria instituição e da Fundação de Ação Social (FAS).
Iniciado em 2011, o E-Lixo já arrecadou, somente em Curitiba, 20 toneladas de lixo eletrônico. Segundo balanço, somente na última edição, realizada em agosto, foram coletados 11 toneladas deste tipo de material no município.
Separação é importante pois evita contaminação
O lixo eletrônico não pode ser descartado juntamente com o lixo comum porque os equipamentos têm produtos tóxicos, que são altamente poluentes. Mercúrio, chumbo, fósforo e cádmio são alguns dos elementos químicos existentes em processadores, capacitores e baterias, que se não estiverem em condições corretas podem contaminar pessoas, animais, ar, água e solo.
Além de evitar a poluição, o reaproveitamento de componentes eletrônicos ainda gera dinheiro. Quando são desmanchados, os aparelhos rendem metais nobres, como ouro e cobre. O professor Luiz Augusto Pelisson, da Universidade Tecnológica Federal do Pa-raná (UTFPR), explica que o ouro é um ótimo condutor elétrico e, por isso, processadores e outros componentes têm finos fios de ouro. O uso do metal dourado já foi mais comum em equipamentos eletrônicos, mas acabou sendo substituído recentemente por ligas de cobre, com a intenção de baratear os aparelhos.
Confira mais ideias do que fazer com equipamentos eletrônicos velhos
Doe para o museu da UTFPR
Se você suspeita que a peça que tem em casa possa ter algum valor histórico, entre em contato com o museu tecnológico da UTFPR. Telefone: (41) 3310-4545.
Deixe no Lixo que não é Lixo
Eletrônicos recolhidos pelo caminhão da coleta seletiva são levados para um central de reciclagem, em Campo Magro. O material é leiloado a cada três meses e a renda retorna para financiar o Lixo que não é Lixo. Consulte dias e horários que o caminhão passa na sua rua no site da prefeitura.
Doe para associação de reciclagem
O Instituto Brasileiro de Ecotecnologia é uma organização sem fins lucrativos recomendada pela prefeitura de Curitiba para recolher lixo eletrônico domiciliar. A entidade separa o material e vende, gerando renda para a manutenção dos trabalhos sociais, ou reaproveita os equipamentos e peças para aulas de robótica. Telefone: (41) 9932-0168.
Venda como sucata
Algumas empresas compram o lixo eletrônico. Na maioria das vezes, o valor é simbólico, como R$ 2 por um computador.
Dê para uma entidade assistencial
Várias organizações precisam de materiais de informática e aceitam doações, desde que os equipamentos estejam funcionando.
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