Vidros da prefeitura foram quebrados durante a manifestação no Centro Cívico no dia 21 de junho| Foto: André Rodrigues/Agência de Notícias Gazeta do Povo

Os danos causados ao prédio da Prefeitura de Curitibana noite desta quinta-feira (20) por um grupo de manifestantes podem gerar uma despesa de aproximadamente R$ 24 mil ao executivo municipal. Segundo a prefeitura, foram danificados 22 vidros, que faziam parte da arquitetura original do prédio e cujos consertos custarão R$ 12 mil. Duas portas das rampas de acesso à Casa também foram danificadas, e a previsão é de que o valor gasto para arrumá-las varie entre R $8 e R$ 12 mil.

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Além disso, cinco vidros de janela de um ônibus Ligeirinho Aeroporto e um ponto de ônibus foram quebrados. Em Curitiba, de acordo com a prefeitura, despesas com ônibus interfere na planilha tarifária.

A marcha desta quinta-feira terminou em tumulto depois que alguns manifestantes se dirigiram ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual, e à Prefeitura da capital. Houve quebra-quebra e provocação aos policiais que tentavam proteger o prédio do governo. Policiais militares, infiltrados entre os manifestantes, efetuaram as prisões. No total, doze pessoas foram detidas.

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A Guarda Municipal informou que também teve custos por conta do protesto. Segundo o órgão, foi preciso disponibilizar 150 guardas para o turno da noite, o que levaria a um gasto de pagamento noturno-extra de R$ 30 mil.

Apesar das depredações feitas no Palácio do Governo, a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do estado (Sesp) informou que ainda não foi realizada a contabilidade dos prejuízos, e que ainda não é possível saber se os números serão levantados.

Segurança reforçada

Para garantir a segurança do Palácio do Governo, a Polícia Militar encaminhou por volta das 17 horas desta sexta-feira (21) um efetivo de policias de cinco batalhões de Curitiba, entre eles do Batalhão de Trânsito e da Polícia de Choque. A PM disse também que policiais foram enviados a outros pontos da cidade, mas não informou a quantidade de profissionais deslocados nem os pontos onde eles estão.