Benjamin Lins e De Plácido e Silva lançaram, em 3 de fevereiro de 1919, o primeiro exemplar da Gazeta do Povo. Um jornal com apenas seis páginas, sem nenhuma foto e com metade de seu espaço ocupado por anúncios publicitários. Quando completou 43 anos, a Editora Gazeta do Povo foi comprada pelos empresários Francisco Cunha Pereira Filho e Edmundo Lemanski. Na época, a publicação estava em terceiro lugar na preferência dos leitores paranaenses e enfrentava dificuldades financeiras. Mas Lemanski e Cunha Pereira apostaram no negócio e no crescimento e modernização do Paraná.
A partir de 1960 a Gazeta do Povo tornou-se referência na procura por empregos e na compra e venda de diversos produtos por meio de seus classificados. Em 1963 a empresa adquiriu a rotativa tipográfica Marinoni, com capacidade para rodar 12,8 mil jornais de seis páginas standard por hora. Dez anos depois, com a compra gradual de maquinários, era publicada a primeira fotografia colorida nas páginas do jornal.
Em 1978, a empresa instalou mais três unidades impressoras e uma dobradeira, aumentando a capacidade de impressão de 32 para 56 páginas. É nesta época também que o registro dos fatos cede espaço para a análise do mundo nas páginas do jornal. São contratadas as primeiras agências internacionais de notícias.
Na década de 80, a redação tinha 20 jornalistas que dividiam as máquinas de escrever e apenas dois telefones. De lá para cá, o jornal não parou de crescer. Hoje mais de 210 pessoas trabalham diretamente na redação dos quais, 153 jornalistas.
Em 1996, a Gazeta do Povo inova ao ser o primeiro jornal do Paraná e o segundo do Brasil a tornar disponível o conteúdo do impresso na internet. Em novembro de 2000 é criada a Rede Paranaense de Comunicação (RPC) integrada pela Gazeta do Povo e Jornal de Londrina; oito emissoras filiadas à Rede Globo; as rádios 98 FM e a Mundo Livre FM; o portal da internet e o Instituto RPC.
Em março de 2008, já como parte das comemorações do seu 90.º aniversário, a Gazeta do Povo passa pela maior mudança gráfica e editoral da sua história e dá mais espaço para a opinião e a interatividade com seus leitores.