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A polícia passou a procurar a partir desta segunda-feira (26) Daniel Ângelo da Silva, o ex-marido da professora assassinada no pátio de uma escola de Almirante Tamandaré, cidade da região metropolitana de Curitiba. Silva, que foi preso em dezembro e liberado neste mês por falta de provas, teve a prisão preventiva decretada na sexta-feira (23).

O novo pedido de prisão teve como base os depoimentos dados por dois homens que confessaram ser os assassinos da professora. Francisco Mariano da Silva Júnior, 18 anos, conhecido como "Cisco", e Douglas Carlos Moura Cândido, que foram presos na sexta, disseram ter executado a professora Sílvia Regin da Silva por mil reais para cada um. O pagamento foi feito no dia seguinte ao crime. Além do dinheiro, Silva teria fornecido a arma do crime.

Professora de Educação Física, Sílvia foi baleada no dia 11 de dezembro por dois homens que pararam na frente da Escola Municipal Antônio Prado. Segundo testemunhas, um deles, de capacete amarelo, entrou na escola e chegou a beber água no bebedouro. No pátio, ele atirou na professora Sílvia sob os olhares dos alunos, todos entre 9 e 10 anos de idade. Ela morreu no local.

Cândido declarou ser o autor dos disparos. Silva disse que pilotava a moto. A delegada Márcia Rejane Vieira Marcondes diz que a dupla não demonstrou arrependimento.

Para a delegada, o homicídio de Sílvia foi duplamente qualificado em razão do pagamento e pelo meio cruel. Se condenados na Justiça, a dupla pode receber a pena máxima, 30 anos de reclusão.

"Agora contamos com a população para localizar o Daniel", afirma a delegada. Segundo a policial, equipes da Polícia Civil foram até o local de trabalho e na casa do suspeito, mas ele não foi encontrado. Daniel chegou a ser preso no dia 15 de dezembro em caráter temporário, mas, 30 dias depois, foi solto. A polícia não conseguiu reunir provas suficientes que incriminassem o ex-marido, principal suspeito da polícia desde o início das investigações.

A polícia relata que a motivação para o crime foi passional. Silva e Silvia tinham se separado de maneira conturbada algumas semanas antes do homicídio.

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