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O soldado da Polícia Militar suspeito de realizar quatro ataques na Baixada Santista teve a prisão preventiva decretada nesta quarta-feira (20). A Justiça determinou a prisão preventiva por 30 dias do suspeito. O PM já estava em prisão administrativa desde o último domingo e foi encaminhado ao presídio militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. Ele é suspeito de matar a tiros uma pessoa e ferir outras nove em quatro ataques cometidos em Santos e São Vicente na madrugada do dia 10 de abril.

Os ataques foram cometidos de dentro de um veículo preto. Segundo a PM, o soldado passou a condição de suspeito pois, após a divulgação de imagens de um dos ataques, ele registrou uma ocorrência de furto de suas pistolas particulares, que estavam em sua casa, e eram do mesmo modelo das utilizadas nos ataques. Além disso, a polícia investigou e descobriu que o PM tinha um carro preto.

No dia 16 de abril, cartazes anônimos, informando que o soldado era o responsável pelos ataques, foram colados em postes no bairro Aparecida, em Santos. O PM, que estava de férias, foi convocado a depor e teve a prisão administrativa decretada no dia 17.

A polícia continua as investigações do caso. E afirma que o único crime que apresenta "elemento que sustenta a suspeita contra o soldado" é o que aconteceu no bairro Gonzaga, em Santos e resultou na morte de um homem de 34 anos. Imagens de uma câmera de segurança mostram o autor dos disparos sozinho em um veículo preto, com as mesmas características do carro do policial.

A PM ressaltou que nos outros três ataques ainda não houve reconhecimento das vítimas nem prova que vincule o soldado aos crimes. Por isso, as investigações continuam. Ainda de acordo com a PM, não há suspeita de envolvimento de outros policiais militares nos casos.

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