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CHUVA

Defesa Civil interdita 11 casas em Campo Largo

A Defesa Civil de Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba, indicou a retirada de 11 famílias que moram no Jardim Santa Ângela, no bairro Ferraria,por causa do risco iminente de deslizamentos no local. De acordo com a Coordenadoria da Defesa Civil, desde quarta-feira (16) no município há três famílias desabrigadas, que representam cerca de 15 pessoas. Elas foram acomodadas em uma creche desativada do município. Outras 22 pessoas de oito famílias estão desalojadas e procuraram casas de parentes e conhecidos para o abrigo.

O coordenador da Defesa Civil em Campo Largo, Nivaldo Guerin, conta que a área onde as famílias estavam fica próxima a um morro alto, onde já vinha ocorrendo deslizamentos desde dezembro de 2010. "Nós temos um mapeamento das áreas de risco e depois da chuva forte desta semana, estamos vistoriando os locais mais uma vez, para analisar onde será necessário realizar a interdição", comenta Guerin.

Outras 60 famílias do mesmo bairro também deverão sair da área. Estas pessoas serão realocadas por meio de um projeto do Executivo local. De acordo com Ari José Stroparao, diretor de assistência social da prefeitura de Campo Largo, em cerca de 45 dias, devem iniciar as obras de casas para essas famílias que tiveram os imóveis interditados e as que continuam em áreas de risco.

Na última quarta-feira (16), a Defesa Civil de Almirante Tamandaréindicou que cerca de 54 famílias deixassem suas casas, também sob risco de deslizamento. Na terça-feira (15), a Defesa Civil estadual já havia confirmado que 500 casas foram afetadas e 50 ficaram destruídas em Almirante Tamandaré.

Buscas

O rapaz Rafael Esteves, que está desaparecido desde segunda-feira (14), quando o barco onde estava virou, no Rio Barigui, em Curitiba, continua sendo procurado. Equipes de busca do Corpo de Bombeiros reiniciaram as buscas na manhã desta quinta-feira (17) e a estratégia será rever pontos onde já foram feitas as buscas. "Nosso objetivo é, além de ampliar as buscas, voltar em alguns locais que já estivemos. Com o nível da água baixando rápido, crescem as possibilidades de encontrar algum vestígio", comenta o major Samuel Prestes, que acompanha as investigações.

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