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Delegada Marta Rocha é a nova chefe de Polícia Civil do RJ

Delegada Marta Rocha é a nova Chefe de Polícia Civil do Rio | Foto: Reprodução/ TV Globo
Delegada Marta Rocha é a nova Chefe de Polícia Civil do Rio (Foto: Foto: Reprodução/ TV Globo)

A Secretaria estadual de Segurança informou no começo da noite desta terça-feira (15) que a delegada Marta Rocha é a nova chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro. Ela atualmente ocupa a direção geral da Divisão de Polícias de Atendimento à Mulher (DPAM).

A delegada Marta Rocha entrou na Polícia Civil em 1983. Em 1999, ela ocupou o cargo de subchefe de polícia. Marta Rocha também já atuou como corregedora de polícia e foi titular da 12ª DP (Copacabana).

O delegado Allan Turnowski deixou o cargo de chefe de Polícia Civil do Rio nesta terça-feira. A informação foi divulgada em nota oficial pela Secretaria estadual de Segurança.

Turnowski também divulgou nota oficial em seguida, em que agradece pela oportunidade de ter comandado a Polícia Civil.

A saída de Turnowski acontece dias após a Operação Guilhotina, na qual foram presos 30 policiais militares ou civis, que ajudavam traficantes, milicianos e contraventores, com informações sobre as operações policiais, negociando material de apreensão e até dando proteção a criminosos. Entre os presos está o delegado Carlos Oliveira, ex-braço direito de Allan Turnowski. O então chefe de Polícia Civil chegou a ser chamado para prestar esclarecimentos na sexta-feira (11) passada.

Draco

A Delegacia de Repressão contra o Crime Organizado (Draco) do Rio amanheceu fechada pelo segundo dia consecutivo, nesta terça-feira (15), no Centro da cidade.

Na segunda-feira (14), primeiro dia em que a delegacia passou a ficar subordinada diretamente à Secretaria de Segurança, e não mais à Polícia Civil, Allan Turnowski entregou à Corregedoria Interna de Polícia (Coinpol), documentos de investigações que, segundo ele, apontam irregularidades na Draco, e comprometeriam o delegado Cláudio Ferraz e um inspetor.

Ferraz ajudou na Operação Guilhotina, que prendeu o delegado Carlos Oliveira, ex-subchefe operacional da Polícia Civil, que respondia na hierarquia apenas a Turnowski.

Veja a íntegra da nota da secretaria

Governo do Rio de JaneiroSecretaria de Estado de SegurançaCoordenadoria de Comunicação Social

Após uma longa conversa na manhã desta terça-feira com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, o Chefe de Polícia Civil, delegado Allan Turnowski, deixou o cargo após os dois concluírem que esta seria a decisão mais adequada para preservar o bom funcionamento das instituições.

O secretário aproveita a ocasião para agradecer publicamente a dedicação e a fidelidade do delegado Turnowski durante sua gestão.

Em um ano e dez meses de trabalho no comando da Polícia Civil, Allan implantou projetos que contribuíram para a redução da criminalidade no Estado. Neste período, a Polícia Civil ganhou uma delegacia exclusiva para investigação de homicídios; aprimorou o atendimento nas delegacias distritais através do Dedic; fez prisões importantes contra a milícia; reduziu em taxas inéditas o roubo de veículos no Estado; além de melhorar a produtividade das delegacias quanto ao número de inquéritos relatados com autoria.

O secretário gostaria de reforçar que eventuais mudanças na equipe não vão prejudicar o compromisso assumido com a sociedade que é o de fazer do Rio um lugar cada vez mais seguro.

Veja a íntegra da carta de Allan Turnowski

NOTA À IMPRENSA

À população do Rio, aos meus colegas de trabalho, aos meus amigos,

venho a público agradecer ao Governador Sérgio Cabral e ao Secretário de Segurança José Mariano Beltrame pela oportunidade de comandar minha instituição por quase dois anos. Hoje de manhã deixei o cargo de Chefe de Polícia após uma conversa franca e aberta com o Secretário Beltrame. Tenho certeza que esta é a melhor decisão para o momento.

Posso garantir que foi um período de aprendizado, de conquistas, de amadurecimento e também de realizações profissionais. Deixo para meu sucessor uma série de iniciativas estruturantes que podem elevar a Polícia Civil a outro patamar .

Agradeço também o apoio de meus familiares, que sacrificaram horas de convívio e atenção.

Um abraço a todos.

Allan Turnowski

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