Pesquisa aponta que número de casos é maior do que mostram as estatísticas oficiais
A cidade de Maringá, no Noroeste do estado, foi uma das que mais sofreu no Paraná com a epidemia de dengue que assolou o país em 2007. De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, 5.680 casos foram confirmados no último ano. No entanto, o quadro pode ter sido ainda mais grave. Uma pesquisa desenvolvida por alunos de Biomedicina do Centro Universitário de Maringá (Cesumar) fizeram uma pesquisa mostrando muitas pessoas que apresentaram a doença, não entraram para as estatísticas oficiais.
Em entrevista ao telejornal Bom Dia Paraná, da RPC TV, a estudante Ana Carla Zarpelon explica que para chegar a essa conclusão, ela coletou amostras de sangue de 163 pessoas que passaram pelos postos de saúde, apresentaram os sintomas, mas não foram notificadas. "Nós fizemos um exame diferente, que detectou uma memória imunológica no paciente", explica.
A doença foi confirmada em 60% dos casos pesquisados. Com isso, estima-se que aproximadamente 1.600 pessoas tiveram a doença em Maringá, mas não fazem parte dos números coletados pela Secretaria Municipal de Saúde.
A dona de casa Ivone Pompeu é um exemplo da situação. Em entrevista à reportagem do telejornal, ela conta que apresentou todos os sintomas, foi examinada, mas não fez qualquer exame oficial que detectasse a doença.
Para o coordenador da pesquisa, professor Fernando Ribeiro, a situação mostra que a população está fragilizada. "As pessoas que já foram infectadas têm chances maiores de desenvolver uma forma mais grave da doença, caso haja uma nova epidemia", alerta.
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