O advogado da dentista paranaense Marina Stresser de Oliveira, presa em flagrante na terça-feira (11) por suspeita de tráfico de drogas, disse que ela desconhecia a existência de armas, munição e 16 kg de drogas encontrados em sua casa e seu consultório, na região sul de Curitiba. "Ela está bastante abalada, principalmente pelo sensacionalismo que se está fazendo", afirmou Wagner de Jesus Magrini nesta sexta-feira (14).

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Ele diz que só comentará o caso após a conclusão do inquérito, que deve ocorrer em até 30 dias. Até o momento, o defensor afirma que só teve acesso aos autos da prisão em flagrante.

Segundo a Polícia Civil, Marina foi presa enquanto recebia uma espingarda calibre 12 e uma pistola 9 mm de Ronaldo de Souza Araújo, conhecido como Roni.

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Na clínica odontológica, num bairro de classe média, foram encontrados 30 projéteis de fuzil. Na casa dela, havia uma submetralhadora e, sobre a cama da dentista, uma pistola. De acordo com a polícia, ela distribuía drogas e armas a traficantes da cidade.

A delegada Camila Ceconello desconfia que Marina estivesse agindo no lugar de seu marido, preso há cerca de um ano e meio pela Polícia Federal sob suspeita de tráfico de drogas. O nome dele não foi divulgado porque as investigações estão em andamento.

Apresentada na delegacia, a dentista ironizou sua situação diante de câmeras de emissoras de TV. "Agenda, só para o ano que vem", disse, em referência aos pacientes com consulta marcada.

Os vizinhos da galeria comercial em que o consultório está instalado se disseram "chocados" com a reação fria de Marina, que era conhecida como uma pessoa gentil e que dava demonstrações públicas de amor aos animais.

Caso seja comprovado o envolvimento com o tráfico, a dentista será alvo de processo administrativo disciplinar do Conselho Regional de Odontologia do Paraná.

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