O número de homicídios ocorridos no mês de novembro na capital paranaense fechou em 44, informou nesta segunda-feira (2) a Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba. O balanço ainda não foi consolidado porque podem ocorrer mortes de casos ocorridos no mesmo período e que ainda são apenas tentativas de homicídio (pelo fato de as vítimas, nesses casos, terem sobrevivido).
O total de mortes violentas é exatamente igual ao registrado em outubro e está dentro da média registrada pela polícia. O adjunto da Delegacia de Homicídios, Cristiano Quintas, relata que a maior concentração dos casos varia de região para região a cada período. "Nesse último fim de semana, a maior parte ocorreu na área que abrange Uberaba e Cajuru, mas o ponto mais crítico costuma ser na Cidade Industrial, em uma faixa que abrange bairros da região sul."
O delegado cita a Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico (Cape) como decisiva para alcançar as metas estabelecidas como aceitáveis para o número de homicídios em Curitiba. Os números devem ser consolidados nos próximos dias e publicados no site da Cape ainda nessa semana.
Dados do fim de semana
A capital paranaense teve sete homicídios entre quinta-feira (28) e este domingo (1º). No Butiatuvinha foi registrado um duplo homicídio e no Uberaba ocorreram dois casos de mortes por arma de fogo (em pontos distintos do bairro). Completam a lista, com um homicídio cada um, os bairros Centro, Santa Cândida e Cajuru.
Homicídios em queda
Curitiba teve 25 casos de homicídio a cada grupo de 100 mil entre janeiro e setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2012. Esta é a menor taxa de homicídio dos últimos seis anos, com uma queda de 21% nas ocorrências. Foram 380 assassinatos em 2013 contra 479 no ano passado.
A redução se materializou em 35 dos 75 bairros o equivalente a 47% , entre eles Cidade Industrial (de 78 para 53 mortes), Uberaba (de 29 para 16 mortes), Cajuru (36 para 21) e Boqueirão (de 25 para 14 mortes). Estes bairros sempre figuraram entre as regiões mais violentas de Curitiba.
As informações coletadas sobre os crimes são levadas para dentro das Polícias Militar e Civil, que as aplicam em ações preventivas e investigações. O núcleo chega a identificar padrões de hora, local e data onde os crimes ocorrem. Essas análises acabam auxiliando delegados e policiais militares a resolver crimes e prevenir delitos.
Com esse trabalho já é possível dizer, por exemplo, que cerca de 70% dos homicídios estão ligados ao tráfico e o uso de drogas. Já foi possível mapear que a maior parte desses crimes ocorre em pontos de venda. Com isso, os policiais permanecem nas proximidades dessas regiões e evitar parte desses assassinatos.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião