Cinco meses após a morte de Tayná da Silva, em Colombo, a Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba começou a ouvir os policiais acusados de tortura aos suspeitos iniciais do crime. Oito agentes, que estiveram presos desde julho e foram libertados no dia 31 de outubro após pagar fiança, vão prestar depoimento até esta sexta-feira (29) ao delegado Cristiano Quintas, quarta pessoa a assumir as investigações.
As denúncias de tortura, no entanto, não serão o foco das oitivas. "Os policiais são ouvidos para esclarecer questões sobre a investigação da morte de Tayná", declarou André Romero, um dos advogados que defendem os acusados. Nesta quinta (28), eles foram acompanhados à delegacia por Marluz Dalledone, o outro defensor que atua no caso. Segundo Romero, a previsão era que quatro policiais tivessem sido ouvidos nesta quinta e o restante na sexta.
O delegado Silvan Pereira, que chefiava a delegacia do Alto Maracanã à época da morte de Tayná, também deverá ser ouvido futuramente, segundo Romero, mas ainda não há data prevista. Como o caso corre em segredo de Justiça, a Polícia Civil não pode mais dar detalhes sobre o teor das investigações.
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