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Os detidos concordaram em liberar os funcionários depois de acertar a transferência de 74 presos para outras penitenciárias do estado pondo fim a rebelião em Guarapuava | Eduardo Matysiak
Os detidos concordaram em liberar os funcionários depois de acertar a transferência de 74 presos para outras penitenciárias do estado pondo fim a rebelião em Guarapuava| Foto: Eduardo Matysiak

Os três agentes penitenciários que estavam mantidos como reféns por um grupo de 14 presos na cadeia pública de Guarapuava, na região Centro-Sul do Paraná, foram liberados depois de mais de 9 horas de rebelião. Os detidos concordaram em liberar os funcionários da prisão depois de acertar a transferência de 74 presos para outras penitenciárias do estado. O motim terminou sem feridos nem mortos.

Dez dos detidos já tiveram suas transferências encaminhas ainda na noite deste domingo (7) para a Penitenciária Estadual de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). As informações são da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Paraná (Seju).

Entre terça (9) e quarta-feira (10), outros 64 presos serão transferidos para Curitiba – destes, 29 homens e 35 mulheres. Os participantes do motim exigiam a transferência imediata para outras praças, reclamando das condições de alimentação e higiene da cadeia de Guarapuava. A cadeia da cidade tem capacidade para 166 pessoas, mas contava com pelo menos 300 presos.

A rebelião começou pouco depois das 10 horas deste domingo (7) em uma das alas da cadeia. Os agentes foram rendidos enquanto distribuíam o almoço para os detentos. Ao longo do dia, os presos exigiram que advogados de Curitiba participassem da negociação com a Polícia Civil. A negociação com os advogados durou pouco mais de duas horas e a rebelião acabou sem feridos.

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