Governo de MG pede R$ 250 milhões
São Paulo - No momento em que chega a 84 o número de municípios em situação de emergência por causa das chuvas em Minas Gerais, o governo do estado fez as contas dos prejuízos e pediu R$ 250 milhões ao governo federal. O recurso será usado para reconstruir casas, instalações públicas, ruas e estradas estaduais destruídas ou danificadas pelas chuvas. O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais abrirá uma linha de crédito especial para atender os comerciantes mineiros que tiveram prejuízos.
De acordo com a Defesa Civil mineira, dos 84 municípios que decretaram emergência, 21 já tiveram o decreto homologado e seis a emergência reconhecida, Em todo o estado, aumentou para 132 as cidades afetadas; 17 pessoas morreram. O número de desalojados chega a 16.957 e de desabrigados, 2.594. Quase 7 mil casas foram danificadas e mais de 200 foram destruídas. Quase 1,3 milhão de pessoas foram afetadas pelas enchentes e 113 pontes foram destruídas.
Das agências
São Paulo - Uma pessoa morreu vítima de um desmoronamento em Mauá, na Grande São Paulo, durante as fortes chuvas que atingiram diversos municípios da região metropolitana na tarde de ontem. A informação foi confirmada pela prefeitura, que não soube informar detalhes da vítima. O imóvel que desabou ficava no Jardim Zaíra.
Na mesma região, as chuvas de janeiro já provocaram três mortes. Deslizamentos de terra no bairro provocaram a morte de uma mãe e seu filho de 11 anos no dia 4 de janeiro, e de uma adolescente de 16 anos no dia 10.
A chuva que atingiu a Grande São Paulo no fim da tarde de ontem provocou alagamentos em vários municípios. Na capital paulista, grandes avenidas ficaram alagadas e a chuva deixou o trânsito praticamente parado. O Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da prefeitura decretou estado de atenção. Na zona leste havia pontos mais críticos, com possibilidade de granizo. As chuvas fecharam por dez minutos o aeroporto de Congonhas, na zona Sul da cidade, das 17h35 às 17h45.
Bairros rurais de Itapetininga, na região de Sorocaba, estavam isolados ontem. O Rio Itapetininga subiu até 5 metros em alguns pontos, deixando submersos pastos e lavouras. No bairro do Porto, na margem do rio, dezenas de casas e ranchos de pesca ficaram sob as águas. Alguns imóveis estavam apenas com o telhado fora da água, que atingia também a copa das árvores. Na área urbana, a Defesa Civil identificou 60 famílias em áreas de risco.
Em Lençóis Paulista, no centro-oeste do estado, moradores continuavam em estado de alerta um dia depois da enchente que inundou a região central da cidade. Pelo menos 30 pessoas continuavam em abrigos. Com as chuvas de ontem, aumentou o risco de rompimento nas barragens que represam córregos ao redor da cidade. Algumas represas sofreram erosões.
Em Bragança Paulista, 70 famílias estão fora de casa por causa do aumento da vazão de água descarregada no Rio Jaguari, anunciado pela Companhia de Saneamento Básico de São Paulo. O aumento da vazão começou às 7 horas de ontem e passou de 60 mil litros por segundo para 80 mil litros por segundo. A maior parte das famílias está fora de casa como medida preventiva. O número de casas afetadas pode chegar a 100 e dois abrigos estão disponíveis. Jaguariúna, Pedreira e Amparo também podem ser afetadas. A prefeitura de Pedreira informa que a previsão era de que a água chegasse à cidade durante a madrugada.
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