Depois de concluída as obras da ponte sobre a represa do Capivari-Cachoeira, o Dnit passará a realizar monitoramentos constantes no local. "Vamos manter equipamentos que permitam a verificação de qualquer possibilidade de deslocamento de maciço (blocos de terra)", informa o coordenador regional do Dnit no Paraná, David Gouvêa. De acordo com ele, o risco de desabamento ainda existe. "A natureza derrubou a ponte mesmo sem haver risco. Vamos continuar fiscalizando como uma maneira de prevenção. Assim posso dormir tranqüilo."
O coordenador explica que os serviços da ponte em uso fazem parte do conjunto de obras contratados para a reconstrução da ponte que desabou, com um custo total de R$ 12,99 milhões. A ponte a ser recuperada sofrerá intervenções nas lajes que a encabeçam, troca da junta de dilatação, entre outros serviços. Essa penúltima é uma manutenção que deve ocorrer a cada dez anos. "Como ainda não fizemos, vamos aproveitar para fazer agora", explica o engenheiro Jares.
A ponte danificada foi construída em 1982. Com as obras de duplicação da rodovia e a construção de outra ponte paralela, ela ficou interditada para o tráfego no final dos anos 90, enquanto era restaurada e recebia reforços e alargamento, trabalho concluído em 2000, quando foi liberada ao tráfego.
