Os três presos que fizeram um agente carcerário refém em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, na segunda-feira (31), devem ter a pena agravada após a confusão. Na tarde desta terça-feira (1.°) eles ainda aguardavam transferência para o interior do Paraná.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, um juiz deve avaliar a atitude dos detentos e pode interferir na detenção, agravando a pena.
Transferência
Logo após o motim, os presos foram retirados da Penitenciária Estadual de Piraquara II (PEP II) e levados para o Centro de Observação Criminológica e Triagem (COT), em Curitiba. O agente Fábio Augusto Martella, 47 anos, que ficou refém durante quatro horas, não foi ferido.
Os detentos devem ser levados para o interior do Paraná na quinta-feira (3), para Londrina ou Maringá. A transferência não será feita na quarta-feira (2) por causa do feriado de Finados.
Segundo a secretaria, os três exigem ser transferidos porque estavam sendo ameaçados de morte por membros de uma facção rival. Foram as ameaças, segundo eles, que motivaram o conflito.
De acordo com informações oficiais, os presos rebelados eram reincidentes e considerados perigosos, com condenações que chegam a 30 anos.
Presos feitos reféns
Além do agente carcerário, dois outros presos também foram feitos de reféns, segundo informações do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da PM. A informação foi negada pela Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos.
Segundo a assessoria de imprensa da secretaria, havia outros três presos na cela - além dos três que pediam transferência, mas eles não tiveram envolvimento na ação e também não foram feitos reféns.
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