Dez radares de trânsito entram em operação à zero hora deste sábado (15) em Curitiba. Os novos equipamentos foram instalados nos bairros Bacacheri, Santa Cândida, Novo Mundo, Campo Comprido, Jardim Botânico, Mossunguê e Mercês. Com isso, a cidade passa a ter 46 radares. De acordo com a Urbanização de Curitiba S.A (Urbs), os equipamentos foram aferidos pelo Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e pelo Inmetro. Os novos radares começaram a ser instalados no início de abril, e a previsão é que até o fim de junho 140 equipamentos estejam em operação.
Dois dos dez novos aparelhos vão registrar, além do excesso de velocidade, avanço de sinal vermelho e parada sobre a faixa de pedestre. No total, passa para nove os equipamentos que flagram mais de um tipo de infração. No entanto, a prefeitura de Curitiba informou que durante a madrugada entre meia-noite e seis da manhã os motoristas que "furarem" o sinal vermelho não serão multados por causa de questões de segurança.
Radares antigos
De acordo com a Urbs, todos os antigos radares foram desligados no dia 2 abril, com o fim do contrato anterior com a empresa que gerencia os equipamentos na cidade. Os 140 novos equipamentos substituem os 110 radares instalados em 1999.
Dos novos equipamentos, 69 unidades serão instaladas em locais diferentes e 71 vão funcionar próximos a pontos antigos. O motorista pode encontrar, em alguns pontos, equipamentos velhos e novos próximos um do outro. No entanto, a Urbs ressalta que apenas os novos equipamentos estão operando e podem emitir multa, o que elimina o risco de o motorista ser punido duas vezes pela mesma infração. Contrato
A substituição dos aparelhos antigos está prevista no contrato entre a prefeitura e a Consilux, empresa responsável pelo gerenciamento dos radares em Curitiba há 12 anos e que venceu a licitação para seguir operando o sistema. Entre dezembro e fevereiro, os radares ficaram desligados, depois de determinação da desembargadora Regina Afonso Portes, da 4.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça. O desligamento atendeu ao pedido do Ministério Público, que contestava um aditivo contratual firmado entre a Urbs e a Consilux.
O contrato havia sido assinado em 2004 e desde então vinha sendo prorrogado. Entretanto, a Lei de Licitações (8.666) permite prorrogações entre empresas privadas e o poder público por apenas 60 meses. O prazo já havia vencido em abril do ano passado, mas a Urbs havia prorrogado o contrato com a Consilux por mais um ano. Na ocasião, a prefeitura alegou que se tratava de uma situação emergencial.
Em janeiro deste ano, a Consilux foi declarada a vencedora da nova licitação. De acordo com a prefeitura, a manutenção da empresa no gerenciamento dos radares deve gerar uma economia de R$ 9 milhões nos dois anos de contrato. Pela proposta, a Urbs pagará R$ 725 mil por mês à Consilux valor que seria 34% a menos do que o previsto no edital.
Veja no mapa a localização aproximada dos radares de Curitiba
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