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Brasília

DF: manifestantes pedem e governo admite discutir tarifa zero

Antes do protesto de hoje, representantes do grupo se reuniram com o secretário de Governo do Distrito Federal que admitiu estudar a viabilidade de oferecer ônibus gratuito | Ueslei Marcelino / REUTERS
Antes do protesto de hoje, representantes do grupo se reuniram com o secretário de Governo do Distrito Federal que admitiu estudar a viabilidade de oferecer ônibus gratuito (Foto: Ueslei Marcelino / REUTERS)

Um grupo de cerca de 600 manifestantes, de acordo com cálculo da Polícia Militar do DF, protesta desde as 17h na região central de Brasília a favor da tarifa zero do transporte público.

Os manifestantes, que defendem transporte coletivo gratuito 24 horas, são acompanhados por 600 policiais. Segundo a PM, é "coincidência" ter o mesmo número de manifestantes e policiais.

Antes do protesto de hoje, representantes do grupo se reuniram com o secretário de Governo do Distrito Federal, Gustavo Ponce de Leon, que admitiu estudar a viabilidade de oferecer ônibus gratuito.

Está marcada para a próxima segunda uma reunião inicial para discutir o tema e sistematizar a participação do MPL (Movimento Passe Livre), principal organizador do protesto de hoje. "Essa é uma política pública inovadora, que não existe em muitas cidades", afirmou Ponce de Leon sobre a disposição de debater a tarifa zero.

Em relação ao funcionamento 24 horas, o secretário de Transportes, José Walter Wazquez, afirmou que os operadores que ganharam a licitação vão rodar sem parar já a partir da próxima semana. Não há, ainda, definição sobre o número de ônibus noturnos.

A reunião com integrantes do governo do DF não impediu a manifestação, que começou na rodoviária na região central da capital federal, fechando várias vias.

Para o antropólogo, Paique Duques, 27, o Movimento Passe Livre já conseguiu apoio da população. "Já conquistamos na quantidade, é hora de avançar na qualidade da pauta. É possível a tarifa zero."

"Defendo a tarifa zero porque o transporte é um bem público como saúde e educação", afirma Luan Grisolia, 30, educador social e um dos líderes da manifestação.

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