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O clima ficou tenso nesta quarta-feira na Praça Sete de Setembro no centro de Belo Horizonte, no terceiro dia seguido de protestos no local. Manifestantes entraram em atrito com o que classificaram de "vândalos infiltrados" no movimento, que começaram a estourar bombas em frente a prédios no entorno. De acordo com os manifestantes, não há policiamento no local.
A praça é a mesma onde uma agência bancária e uma loja da operadora de telefonia Vivo foram completamente destruídas e saqueadas no fim da noite desta terça-feira, 18, e início da madrugada desta quarta-feira por um grupo de encapuzados que promoveram ainda quebradeira em outro banco e no prédio da prefeitura da capital de Minas Gerais. Segundo a Polícia Militar (PM), 12 suspeitos foram presos.
Cerca de 5 mil manifestantes participam do protesto. Mas manifestantes tomam rumos distintos, com um grupo seguindo em direção à rodoviária e outro à Praça Rui Barbosa, onde foi instalado um telão para exibição do jogo da seleção brasileira contra o México pela Copa das Confederações e há forte presença policial. O objetivo do grupo, conforme a estudante Ludmila Fraga, de 20 anos, é percorrer a Avenida Cristiano Machado até a Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais.
Na tarde desta quarta-feira, devem chegar à capital 60 homens da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). Na noite desta terça-feira, o governo de Minas informou que 150 integrantes da tropa haviam desembarcado no Estado, mas a chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Cláudia Romualdo, confirmou que a primeira parte do reforço chega nesta quarta à capital de Minas, onde outros 106 integrantes da Força desembarcam na sexta-feira, 21. O reforço foi pedido pelo governador Antônio Anastasia (PSDB) à presidente Dilma Rousseff na terça-feira.
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