O professor de Ética do curso de Comunicação Social da Universidade de Brasília (UnB), Luiz Martins, aponta que tanto os parlamentares envolvidos com a CPI quanto a maioria dos veículos de imprensa nacionais não agiram de maneira sensacionalista em relação ao acidente. Para o professor, o tratamento das informações sobre a queda do avião expõe duas correntes filosóficas.
A primeira corrente segue o alemão Immanuel Kant, contra o utilitarismo. Segundo ela, seria necessário pensar primeiro nos familiares, mesmo que isso trouxesse prejuízo ao restante da população. Já no conceito da moralidade pós-convencional, do psicólogo Jean Piaget, é melhor pensar no bem-estar da maioria do que focar no sofrimento de poucos.
O professor comanda um curso de extensão na UnB chamado SOS Imprensa, no qual são avaliados danos provocados por reportagens. Segundo ele, os veículos que se preocuparam em publicar informações vazadas sobre o acidentes, respeitaram os princípios éticos da profissão. "Um dos artigos que são a base do Código de Ética dos jornalistas diz o seguinte: deve-se respeitar acima de tudo o interesse público. Em cima disso há a salvaguarda: não fazer uso da morbidez. Na minha opinião, de uma maneira geral, até agora não houve exploração do sofrimento e do horror."
(AG)
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