A Secretaria da Segurança Pública do Paraná anunciou ontem que os laudos preliminares do Instituto de Criminalística descartaram a possibilidade de dois suspeitos interrogados pela polícia terem participação no assassinato da garota Rachel Maria Lobo de Oliveira Genofre, de 9 anos, cujo corpo foi encontrado em uma mala na rodoviária de Curitiba. Um deles era Jorge Luiz Pedroso Cunha, 52, que ficou preso durante 18 anos por homicídio, estupro e atentado violento ao pudor, e que foi preso no último domingo em Itajaí (SC). Cunha permanece preso no Centro de Triagem II, em Piraquara, por causa de um mandado de prisão expedido contra ele em 2007. O outro suspeito prestou depoimento à polícia e foi liberado, mas não teve seu nome divulgado. Segundo a secretaria, depois do laudo preliminar do exame de DNA, a chance de um dos dois ter matado Rachel é de apenas 1%. O laudo oficial, com uma contraprova, deverá ser emitido hoje.

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Na nota publicada ontem, a secretaria informou que "nenhum detalhe será divulgado para que não atrapalhe nos trabalhos policiais." Segundo um policial, no entanto, existe a possibilidade de o assassino estar fora do estado. "Foi planejado, ele deve ter embarcado." Ontem, surgiu a informação de que um cobrador de ônibus teria ido à Delegacia de Homicídios prestar depoimento. Segundo outro boato, o assassino seria morador da Vila Guaíra, nas proximidades da família de Rachel, e teria sido preso no ano passado em Curitiba, por estelionato. As informações não foram confirmadas pela polícia.

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