A doceira Margareth Aparecida Marcondes, que foi acusada de tentar matar quatro pessoas em Curitiba ao entregar brigadeiros envenenados em 2012, irá a julgamento popular ainda neste ano. A decisão foi tomada no dia 6 de fevereiro pela juíza titular da 1ª Vara Criminal do Tribunal do Júri, Mychelle Pacheco Cintra.
Conforme informações obtidas no cartório da Vara, ainda não há uma previsão de quando o julgamento irá ocorrer. Mesmo cabendo recurso, a acusada não recorreu da sentença, segundo a Vara.
Outro lado
O advogado de defesa da doceira Margareth Aparecida Marcondes, Luiz Claudio Falarz, afirmou que a acusada nega que tenha tentado matar os quatro adolescentes e que não envenenou os doces.
Falarz declara ainda que a doceira já tinha trabalhado anteriormente com a família de Thalyta e que não tinha razão para envenená-la.
Relembre o caso
Margareth foi presa em 31 de março do ano passado, em Joinville (SC), por tentativa de homicídio contra o ex-marido.
A detenção ocorreu cerca de um ano depois de a doceira ter enviado uma caixa com brigadeiros envenenados para a adolescente Thalyta Machado Teminski, que então tinha 15 anos. Na época, ela e outros três colegas passaram mal após comer os doces. Os quatro adolescentes e o marido sobreviveram. A tentativa de homicídio contra o homem está a cargo da Justiça de Santa Catarina.
Em 16 de abril de 2012, a doceira foi denunciada pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por tentativa de homicídio duplamente qualificado. Segundo a polícia catarinense, que prendeu Margareth, ela confessou ter colocado veneno nos brigadeiros enviados a Thalyta, de 15 anos. O objetivo dela era adiar a festa da menina, porque havia gasto todo o dinheiro recebido antecipadamente.
A doceira está detida na Penitenciária Feminina de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, a espera do julgamento.
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