Dezenas de familiares e amigos acompanharam ontem pela manhã no Cemitério Municipal de Querência do Norte, região Noroeste, o enterro do corpo de Pámela Diele Pedra dos Santos, de apenas três anos, assassinada na madrugada de segunda-feira. Manoel Aparecido Tenório de Miranda, 20, réu confesso do crime, está preso em Paranavaí.
Segundo a polícia, Tenório assumiu a autoria do crime e disse que agiu motivado pela recusa da mãe da criança, Edileuza José Pedra, 20, em namorá-lo. Ele disse em depoimento que, por volta das 4 horas da madrugada, forçou até abrir a janela da casa de Edileuza. O menino de dois anos dormia na cama com a mãe e a menina estava sozinha no berço. Alegando que estava sob o efeito de drogas, Miranda saiu com a menina no colo e caminhou por um quilômetro no meio do pasto.
A criança foi achada morta com sinais de estrangulamento, duas perfurações de faca no peito e vestida somente com uma blusa.
O suspeito mostrou frieza ao confessar os detalhes do crime, segundo o delegado-chefe de Paranavaí, Marcolino Aparecido da Costa.
O suspeito começou a ser ouvido na delegacia de Querência do Norte, mas teve de ser transferido para Paranavaí porque a população começou a se aglomerar na frente do prédio com ameaça de linchamento. Roupas e outros materiais foram coletados para exames em laboratório a fim de confirmar se houve conjunção carnal.
Oeste
Em Catanduvas, no Oeste do estado, a polícia investiga um outro crime contra a infância. A vítima é uma menina de dois anos que teve o corpo parcialmente queimado com álcool. A criança está internada no Hospital Evangélico em Curitiba e o estado de saúde é estável. O homem suspeito de ter praticado o crime foi preso em flagrante.
O escrivão da delegacia de Catanduvas, Celso Thiesen, conta que o suspeito mora em uma casa no mesmo terreno em que vivia a menina.
Por volta das 11h30 de quarta-feira a polícia foi chamada ao local. A menina teve o corpo parcialmente queimado com álcool e sofreu queimaduras de terceiro grau. O Hospital Evangélico informou que as queimaduras atingiram principalmente as pernas da criança.
Silva fugiu do local, mas foi preso logo depois. No depoimento, o homem assumiu que ateou fogo na menina. Ele, porém, não soube explicar o motivo da agressão. Disse apenas que estava embriagado no momento do crime. O exame do Instituto Médico-Legal que vai apontar se a menina sofreu violência sexual.
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