Dois policiais militares foram assassinados na noite desta terça-feira (19) na região metropolitana de Curitiba (RMC). Apesar da proximidade do horário dos assassinatos – o primeiro com registro às 20h18, e o segundo, às 20h23 – a Polícia Militar (PM) fala em situações distintas. Em nota, a corporação descartou que organizações criminosas estejam por trás assassinatos.
Na primeira ocorrência, um policial morreu após levar tiros. O fato foi entre as ruas Alziro Zarur e Doutor Levy Buquera, no Sítio Cercado, em Curitiba. A vítima, que também foi atingida por disparos de arma de fogo, foi assassinada na BR-116, no bairro Vila Zumbi dos Palmares.
Os policiais mortos nesta terça foram identificados como James Wilson Camargo (Colombo) e Nilson Pinheiro da Veiga (Curitiba). O agente morto na capital usava uma camiseta da corporação.
O crime ocorrido em Colombo está sendo investigado pela Delegacia do Alto Maracanã, enquanto a Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) assumiu as apurações sobre o policial morto em Curitiba. As apurações dos dois casos também estão sendo acompanhadas pelo Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) e pela Secretaria de Segurança Pública (Sesp).
A morte dos policiais ocorre um dia depois do enterro do corpo do soldado Lisandro Lara de Moraes Júnior, da tropa de choque do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da PM, que morreu na madrugada desta segunda-feira (18). Ele estava internado desde o começo do mês, no Hospital do Trabalhador (HT), depois de ser baleado durante uma tentativa de assalto ao comércio de sua família no bairro Fazendinha, em Curitiba.
Organização criminosa
A Associações de Praça do Estado do Paraná (Apra) afirmou que várias denúncias têm chegado à entidade desde a morte dos PMs. Uma delas, e que a associação não descarta, é de que os assassinatos tenham sido resultado de um processo de organização criminosa - o que foi rechaçado pela PM.
“São denúncias que recebemos. Por isso, não podemos afirmar. Agora, isso com certeza tem que ser muito bem investigado”, declarou o presidente da Apra Orélio Fontana Neto.
Segundo Neto, os policiais foram mortos “barbaramente”, ou seja, eles não estariam em nenhum tipo de confronto. No caso de Curitiba, a informação repassada para a entidade é de que foram dos criminosos os responsáveis pelo assassinado. Eles estavam em uma moto.
Já em Colombo, também teriam sido dois homens os responsáveis pela morte . Eles estavam em um Gol branco na hora do crime e teriam disparado de dentro do veículo.
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