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Operação Lava Jato

Doleiro de Londrina é preso e tem hotel sequestrado pela Justiça

PF sequestrou imóvel de luxo em Londrina, que seria do líder de uma das facções que lavava dinheiro | Polícia Federal / Divulgação
PF sequestrou imóvel de luxo em Londrina, que seria do líder de uma das facções que lavava dinheiro (Foto: Polícia Federal / Divulgação)

O doleiro Alberto Youssef, de Londrina, foi preso na manhã desta segunda-feira (17), em operação deflagrada pela Polícia Federal em sete estados. A operação Lava Jato, que pretende desarticular organizações criminosas de lavagem de dinheiro resultou no sequestro do imóvel onde funciona o Hotel Blue Tree, propriedade de Youssef. Além do doleiro, Enivaldo Quadrado, réu do mensalão, foi detido em Assis (SP) por suposto envolvimento no esquema.

Segundo informações da PF, foram realizadas buscas nas casas do empresário em Londrina e em São Paulo, além de uma empresa dele, também na capital paulista. Youssef foi preso em um hotel no Maranhão. Em 2004, o doleiro foi condenado pela Justiça por crimes contra o sistema financeiro nacional.

Ao todo, devem ser cumpridos 81 mandados de busca e apreensão, 18 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 19 de condução coercitiva – quando o suspeito é levado até a delegacia para prestar depoimento. De acordo com a PF, os montantes investigados passam de R$ 10 bilhões. Até as 9h, a PF já havia apreendido carros, joias e obras de arte.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal do Paraná e são cumpridos em Londrina, Curitiba, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu,além de cidades de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Distrito Federal.

Além de envolver alguns dos principais personagens do mercado clandestino de câmbio no Brasil, o grupo investigado é responsável pela movimentação financeira e lavagem de ativos de diversas pessoas físicas e jurídicas envolvidas com crimes como o tráfico internacional de drogas, corrupção de agentes públicos, sonegação fiscal, evasão de divisas, extração, contrabando de pedras preciosas, desvios de recursos públicos, dentre outros.

A operação foi assim intitulada porque um dos grupos fazia uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores oriundos de práticas criminosas.

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