Doze postos de combustíveis de Curitiba e região tinham lacres violados nas placas das bombas de combustível. Esses estabelecimentos são clientes da empresa Power Bombas, de Cléber Salazar, suspeito de gerenciar um esquema de fraude em postos de combustíveis. Duas placas também foram recolhidas para a análise. Ao todo, 44 estabelecimentos foram fiscalizados. O número foi divulgado pelo Instituto de Pesos e Medidas do Paraná (Ipem-PR) na manhã desta terça-feira (17).

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Não foi divulgado quais são os postos de combustíveis onde foram encontrados os lacres rompidos. As informações do Ipem foram encaminhadas ao Ministério Público do Paraná, e caberá a esse órgão divulgar os nomes dos estabelecimentos.

O rompimento dos lacres é um indício de que pode ter havido fraude nos postos de combustíveis. No golpe, o consumidor receberia menos combustível que o informado na bomba, o que representaria um prejuízo financeiro.

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Salazar está preso desde 9 de janeiro e a Justiça negou o pedido de habeas corpus na última quinta-feira (12). O alvará de funcionamento da Power Bombas venceu na última sexta-feira (13) e não foi renovado.

A prisão temporária dele vencerá nesta quarta-feira (18) e o Ministério Público do Paraná e a Delegacia do Consumidor (Delcon) cogitam pedir a prisão preventiva do dono da Power Bombas.

Donos de postos começam a ser ouvidos pela polícia

O primeiro dono de posto interrogado pela Delegacia do Consumidor (Delcon) de Curitiba nesta segunda-feira (16) negou qualquer participação no esquema de fraude de combustível, denunciado pelo programa Fantástico, da TV Globo, no dia 8 de janeiro. No entanto, de acordo com o delegado titular da Delcon, Jairo Estorílio, Ângelo Albuquerque Gobbo, proprietário dos postos Arrancadão e Jockey, disse que pagava a Cléber Salazar cerca de R$ 400 por mês pela manutenção nas bombas.

Gobbo negou que praticasse qualquer fraude em seus postos. O delegado Estorílio e a promotora Cristina Corso Ruero, da promotoria do Consumidor, concederam uma entrevista coletiva, na tarde desta segunda, para explicar como foi o interrogatório de Gobbo.

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