O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi interrompido pelo prazo de 15 dias nas cidades de Antonina e Guaraqueçaba, no litoral do estado. A gestão do Samu na região é feita pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Litoral do Paraná (Cislipa), que explica em nota, que cortou o serviço nas cidades por inadimplência. Antonina estaria a mais de 270 dias sem efetuar repasse de recursos para o consórcio. O secretário municipal da Saúde de Antonina, José Luiz Velozo, admite a dívida, mas informa que os valores são referentes à gestão anterior, e que ainda nesta semana a conta, que foi parcelada, será paga. Velozo disse ainda que não concorda com a sanção imposta à cidade. "Não é justo com o cidadão antoninense ter o seu serviço cortado de forma abrupta. Já informamos que faremos o pagamento e mesmo assim fomos punidos. O governo do estado também está inadimplente e não é penalizado", reclama o secretário.
De acordo com informações do Cislipa, o governo não fez o repasse referente ao mês de julho, mas pelo estatuto só é considerado inadimplência atrasos superiores a três meses. Em Guaraqueçaba, o secretário da Saúde, Alcindino Ferreira Barbosa, ficou sabendo da suspensão pela reportagem. "Para nós o serviço do Samu não faz diferença porque quando alguém precisa ser removido, isso é feito com barcos da própria prefeitura. E sobre a inadimplência, precisamos rever isso porque não compensa pagarmos para não usar. O Samu não tem barco e não usa a estrada para remover os pacientes. Não fomos notificados ainda sobre a suspensão. Nos prometeram uma ambulância e até hoje não cumpriram", disse. Os custos do Samu no litoral são custeados de forma tripartite, com a União sendo responsável por 50% dos custos, 25% pelo estado e 25% pelo município. O Cislipa é presidido pelo prefeito de Pontal do Paraná, Edgar Rossi. Ele informou que a prefeitura de Antonina foi notificada, advertida e recebeu um último prazo para quitação dos débitos ou apresentação de justificativas em assembleia no dia 3 de julho. O estatuto social do Cislipa, assim como dos demais consórcios intermunicipais de saúde, determina a aplicação de penalidades de advertência e suspensão dos serviços, quando o consorciado deixa de cumprir com suas obrigações financeiras de três parcelas. Enquanto o imbróglio não for resolvido, os moradores das duas cidades não serão atendidos pelo telefone 192. Os atendimentos de urgência e emergência devem ser solicitados às secretarias municipais de Saúde nos telefones: Antonina SMS (41) 3432-1244/3432-1089; e Guaraqueçaba (41) 3482-1620.
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