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Rio – Em 29 de novembro de 2005, o incêndio no ônibus 350 (Passeio-Irajá), na Penha, no Rio de Janeiro, chocou a opinião pública. Na barbárie, cinco passageiros morreram – entre eles um bebê de 1 ano – e outras 16 pessoas sofreram queimaduras graves. Os traficantes jogaram gasolina nos passageiros, atearam fogo e impediram que o motorista do veículo abrisse a porta traseira para que as pessoas pudessem sair. Até agora, três suspeitos do crime foram julgados e condenados.

Os bandidos interceptaram o ônibus, pouco depois das 22 horas, na esquina das ruas Irapuá e Guaporé. Quando o motorista parou, um jovem com uma garrafa plástica nas mãos pulou a roleta, jogou gasolina no corredor do ônibus e nos passageiros. Ao mesmo tempo, um outro criminoso tirava o motorista à força do veículo. Alguns passageiros escaparam com o corpo em chamas e saíram correndo pela rua.

Há menos de um mês, Sheila Messias Nogueira, de 29 anos, foi condenada a 19 anos e 9 meses de prisão. Duas vítimas da tragédia a reconheceram como sendo a mulher que fez sinal para que o coletivo parasse. Sheila teria impedido ainda a saída dos passageiros.

Também já foram julgados o traficante Anderson Gonçalves dos Santos, o Lorde, condenado a 444 anos por ser o mandante do crime; e o presidente da Associação de Moradores da Vila Pequiri, Alberto Maia, o Beto, a 309 anos, acusado de ter comprado a gasolina.

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