Uma das missões que Zilda Arns pretende assumir a partir de 2008, depois de deixar formalmente a coordenação da Pastoral da Criança, é a de convencer prefeitos e outros políticos de que fazer parcerias com a instituição é um bom negócio: além de ter custo baixo, o projeto diminui significativamente as taxas de mortalidade infantil e ajuda a dar mais saúde para crianças e gestantes. "Fazer parceria com a Pastoral é uma ação inteligente para um prefeito", diz a médica.
Na década passada, a coordenadora da Pastoral fez o mesmo trabalho de convencimento com o Ministério da Saúde, que acabou se tornando um importante financiador do projeto. Agora, Zilda Arns também viaja pelo mundo para fazer o trabalho de diplomacia com chefes de estado de outros países.
Neste ano, por exemplo, a coordenadora da Pastoral encarou três dias de viagem para chegar ao Timor Leste, na Ásia, onde conversou com várias autoridades, incluindo o primeiro-ministro, Ramos Horta, para fazer com que o governo dê apoio ao trabalho dos voluntários da instituição no país. Saiu de lá com a certeza de que conseguiu mais um parceiro importante na luta contra a mortalidade infantil.
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