Já que estamos no dia nove do mês nove e com a sabiazada abrindo seus cantos, saudando a primavera que vem chegando, vamos aproveitar para visitar outros setembros no passado da velha Curitiba. Damos um pulo nas antigas comemorações do Dia da Independência, começando exatamente há 100 anos passados.
A solenidade estava sendo realizada no palco do velho Theatro Guayra da Rua Dr. Muricy na noite de 7 de Setembro de 1912, um coral composto por vinte e uma senhoritas da sociedade, todas vestidas de branco, representando, cada uma, um estado brasileiro. Entre as autoridades presentes estavam, também no palco, os professores Dario Veloso e Sebastião Paraná, outros presentes: o comandante do Distrito Militar, o diretor do ensino público, mais dois oficiais ajudantes de ordem e o comandante da Força Pública, coronel João Gualberto Gomes de Sá. Este último morreria 45 dias depois, no dia 22 de outubro de 1912, nos campos de Palmas durante a batalha do Irany, quando se deu início a Campanha do Contestado.
Em 1922 foi comemorado o Centenário da Independência com diversas solenidades como a inauguração do prédio do atual Instituto de Educação, ainda que incompleto. Na Praça Santos Andrade, em frente ao prédio da Universidade do Paraná, com a presença de autoridades e o presidente do estado, Caetano Munhoz da Rocha, além de 5 mil crianças alunas dos grupos escolares da capital, foi inaugurado o busto do Padre Ildefonso.
Após a solenidade na Santos Andrade, as crianças desfilaram pela Rua XV de Novembro em direção a Praça Osório, talvez tenha sido esta a primeira vez que um desfile tenha feito esse percurso. Hoje qualquer movimento cívico, político ou social usa aquela praça como ponto de partida, sempre na frente do prédio da universidade, que é de longa data o símbolo de Curitiba.
A velha Rua XV hoje recebe apenas a visita dos fantasmas que por ali desfilaram, marcharam e mesmo se divertiram nos então animados carnavais, morta que está para eventos públicos há 40 anos. Para relembrar, ou mesmo para conhecer como foi, publicamos quatro fotos dos bons tempos da saudosa via definida então como a alma da cidade, hoje caminho de espectros de um passado sem retorno.
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