O congestionamento de veículos tomou conta da fronteira do Brasil e Paraguai manhã desta terça-feira (7) em razão da greve da Polícia Federal (PF). Os agentes fizeram um movimento às avessas e, ao invés de cruzarem os braços, apertaram a fiscalização na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Ciudad del Este, e no Aeroporto Internacional das Cataratas, onde a averiguação de bagagens é de 100%.

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Na aduana brasileira, os policiais investigam todas as motos, vans, táxis e ônibus que deixam o Paraguai em direção ao Brasil. No sentido inverso o trânsito também está complicado. Os motoristas precisam enfrentar uma fila de pelo menos um quilômetro para entrar no Paraguai. Já na Delegacia da Polícia Federal de Foz foram suspensas a emissão de passaportes; o atendimento a estrangeiros; o registro e porte de arma, além das investigações e diligências.

A diretora do Sindicato da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, Bibiana Orsi diz que a adesão à greve chega a 90% na categoria na cidade. Ela garante que o movimento continuará durante todo dia e não tem data para terminar.

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Reivindicações

Entre as principais reivindicações da categoria estão: reestruturação do plano de cargos e carreiras; ampliação de efetivo policial, e maior valorização da categoria. Sobre o aspecto salarial, os agentes exigem o piso de R$ 12 mil para os empregados com nível superior completo, já que atualmente as categorias de agentes, escrivães e papiloscopistas – mesmo que formados no ensino superior – partem da remuneração de R$ 7,7 mil.

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