![Em quatro dias, foram 170 mil raios no Paraná; 93% a mais do que em 2014 | Daniel Castellano/Gazeta do Povo](https://media.gazetadopovo.com.br/2015/07/9bb751a3297308a9194de7956d32990c-gpLarge.jpg)
A incidência de descargas elétricas tem sido intensa no Paraná. Entre os dias 10 e 14 de julho, foram registrados 169.850 raios, de acordo com levantamento do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os números são 93% maiores que os registrados no mesmo período do ano passado.
INFOGRÁFICO: Veja a incidência de raios na região Sul nos últimos dias
No mesmo período, o Rio Grande do Sul teve 85.320 atividades elétricas, seguido de Santa Catarina com 42.872 e Mato Grosso do Sul com 28.945. O fenômeno natural, conforme o coordenador do Elat, Osmar Pinto Junior, está diretamente atrelado ao tempo instável nas regiões Sul e Centro-Oeste. No entanto, segundo ele, o órgão ainda não tem uma resposta que explique as causas da grande quantidade de raios em um período tão curto.
Para Marco Jusevicius, metereologista do Simepar, a pesquisa sobre as causas das atividades elétricas está sendo feita, mas é demorada, pois precisa ser minuciosa. Por ano, a média de atividades elétricas no céu paranaense é de 2,2 milhões – deixando o estado em quarto lugar no levantamento nacional, ainda segundo o coordenador do Elat. Foz do Iguaçu, na região Oeste, lidera o ranking estadual com 14,93 raios por quilômetro quadrado. Ele ressalta também que a região das Cataratas é mais propensa devido a questões climatológicas e geográficas.
Conforme o Simepar, os clarões pelo céu tendem a continuar em grande quantidade até o final de semana em todo o Paraná.
Setor estratégico
A Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (Rindat) consegue captar, em tempo real, as descargas elétricas que tocam o solo. O sistema é usado no mundo todo e funciona com uma rede de antenas capaz de indicar o ponto de origem dos raios e enviar as informações aos meteorologistas do Simepar para que os dados sejam estudados. É possível, dessa forma, fazer um levantamento das regiões mais afetadas pelos raios, a intensidade, polaridade e demais características.
Perigo
Apesar de ser um espetáculo interessante para se admirar, o melhor a se fazer em uma tempestade com raios é fugir de lugares descampados e seguir algumas recomendações, como evitar a proximidade com árvores e postes. Se estiver na rua, a pessoa deve procurar abrigo em carros e prédios, preferencialmente com proteção contra raios. Evite o uso de telefones.
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