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Incêndio às margens da Represa do Capivari, região metropolitana de Curitiba: 60 mil metros quadrados de área queimada | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Incêndio às margens da Represa do Capivari, região metropolitana de Curitiba: 60 mil metros quadrados de área queimada| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

Entre segunda (23) e terça-feira (24), a Defesa Civil do Paraná registrou 123 ocorrências de incêndios ambientais no estado. A região Noroeste é a área mais afetada pelas queimadas, seguida das regiões Norte, dos Campos Gerais e Curitiba. O número total de incêndios também vem crescendo. Em agosto, até a manhã desta terça, havia 1030 ocorrências de incêndio, um número 23% superior ao do mesmo período do ano passado.

Segundo o Tenente Eduardo Gomes Pinheiro, chefe da seção operacional da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil no Paraná, a maior parte dos casos tem origem da ação humana. Combinado com o tempo seco, com baixa umidade relativa do ar, o fogo encontra a situação ideal para se espalhar. "As pessoas têm a atitude de atear fogo em qualquer área por diversos motivos, mas nenhum deles é lógico", diz o tenente. Ele usa como exemplo os casos de pessoas que colocam fogo em terrenos para limpar o local. "Se o fogo foge de controle, a vida das pessoas é colocada em risco, pode haver danos na rede elétrica e acidentes de trânsito", argumenta.

A fumaça causada pelas queimadas também é prejudicial. Além de trazer problemas para as pessoas que têm problemas respiratórios, afeta a execução de tarefas simples do cotidiano. "Quem lava roupa não vai deixar as peças limpas na fumaça. Se o fogo acontece em uma área próxima a uma escola, por exemplo, dependendo da quantidade de fumaça, pode ser preciso remover todas as pessoas daquele ambiente", afirma.

A cortina formada pela fumaça também pode prejudicar os motoristas e causar acidentes no trânsito. "Nesses casos, o motorista deve reduzir a velocidade, ligar a iluminação do veículo e ter mais cautela, principalmente em trechos de rodovia com pista simples", alerta. O tenente também orienta os motoristas a avisarem a concessionária responsável pela rodovia ou o corpo de bombeiros, assim que deixarem a área de risco.

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