• Carregando...
Por falta de pagamento, hospitais do estado estão sem serviço de limpeza | Oswaldo Eustáquio
Por falta de pagamento, hospitais do estado estão sem serviço de limpeza| Foto: Oswaldo Eustáquio

Bombeiros lançam petição online

Os bombeiros destacados ao litoral do Paraná para atuar na Operação Verão estão desde 1º de janeiro sem receber as diárias. Para chamar a atenção do Governo do Paraná, a União dos Praças do Corpo de Bombeiros lançou, nesta quarta-feira (21), uma petição online. O objetivo é alcançar 250 assinaturas.

Estipuladas em R$ 180 por servidor, as diárias são destinadas ao pagamento de alimentação e hospedagem. Segundo a Associação dos Praças do Estado do Paraná (Apra-PR) e a União dos Praças do Corpo de Bombeiros (UPCB-PR), mais de 300 policiais militares e mais de 500 bombeiros são afetados pelo atraso. O valor da dívida passaria de R$ 145 mil.

Cinco hospitais do Paraná estão sem serviço de limpeza. O motivo, segundo a Emparlimp, empresa do grupo Empar que presta o serviço, é o atraso de quatro meses nos repasses sob responsabilidade do governo do estado.

Os hospitais são o Adalto Botelho, em Pinhais; Infantil de Campo Largo; o Lucy Requião de Mello e Silva, em Guaraqueçaba; o Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá; e Hospital de Demartologia de Piraquara.

O grupo Empar disse ter orientado os funcionários a ficarem em casa por conta dos atrasos. Segundo a empresa, são mais de 300 profissionais que estão recebendo normalmente porque os pagamentos são realizados por ela e não pelo governo.

O grupo informou ainda que, na próxima quinta-feira (22), pretende se reunir com a Secretaria da Fazenda do Paraná para discutir a situação. A reportagem entrou em contato com o Hospital Colônia Adalto Botelho e pediu para falar com o setor da limpeza. Mas a atendente disse que não há ninguém no local.

Na última terça-feira (20), o governo do estado havia publicado texto na Agência Estadual de Notícias para enaltecer investimentos no hospital psiquiátrico de Pinhais. Segundo a publicação, em dois anos, foram investidos mais de R$ 2 milhões no local para obras de reforma, reparos, além de aquisição de equipamentos.

Procurada pela reportagem, a Secretaria da Saúde informou que o atendimento aos pacientes não foi afetado devido à paralisação dos funcionários terceirizados. Por volta das 18h50, a pasta estadual informou que tinha regularizado a situação e que os funcionários contratados pela empresa devem retornar imediatamente ao trabalho.

A Gazeta do Povo, então, retomou o contato com a empresa terceirizada e recebeu a informação de que o serviço será retomado nesta quinta-feira (22) mediante a promessa do governo de que parte dos atrasados serão quitados até sexta-feira (23).

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]