O empresário libanês naturalizado brasileiro Hamzi Ahmad Barakat, preso pela suspeitas de praticar golpes na indústria têxtil, foi solto no sábado (25), após o pagamento de uma fiança de R$ 26 mil. Ele também é suspeito de fazer parte do grupo político e paramilitar Hezbollah, considerado pelos Estados Unidos como uma organização terrorista. Segundo a imprensa norte-americana, Barakat financiava a organização que é considerada terrorista pelo governo dos Estados Unidos.
Ele estava preso na 12º Distrito Policial, em Curitiba. De acordo com a Polícia Civil, o libanês não poderá sair da cidade. Apesar de ter sido libertado, ele vai responder por receptação, falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
O libanês foi detido na última quinta-feira (16), pelo Núcleo de Repressão a Crimes Econômicos (Nurce). Segundo a Polícia Civil, indústrias do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Minas Gerais foram lesadas pelos golpes. O prejuízo às vítimas foi de aproximadamente R$ 10 milhões às vítimas.
O homem criava empresas em nome de laranjas e compravam roupas e calçados das indústrias, mas não pagava. A mercadoria era revendida a preços baixos. Os golpes levaram pelo menos 18 empresas à falência, de acordo com o Nurce.
No momento da prisão, a polícia informou que Barakat também era suspeito de aliciar libaneses recém-chegados ao Brasil para que as empresas fantasmas fossem abertas em nome deles.
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