Ao mesmo tempo que Curitiba ainda é considerada referência de qualidade de vida, a cidade não para, a cidade só cresce (como diria Chico Science) assim como a sua agitação cultural. Novos bares e casas noturnas abrem a cada semana, tendo como efeito colateral cada vez mais reclamações de perturbação do sossego. O que leva à seguinte reflexão: a vida noturna de uma cidade grande é incompatível com a qualidade de vida dos seus moradores?
O capitão Jefferson Silva, coordenador das Ações Integradas de Fiscalização Urbana (Aifu) junto à Polícia Militar, garante que não: "O divertimento de todos é importante, desde que haja respeito a quem mora em volta. Às vezes o empresário faz de tudo para cumprir a lei e resolver todos os problemas dentro da sua casa, mas os seus clientes, no fim da festa e já meio alegres, acabam perturbando a vizinhança e prejudicando o próprio bar", afirma.
Silva cita algumas medidas que podem ser tomadas pelos proprietários para minimizar o problema: "Você pode colocar avisos e advertências na frente do estabalecimento, pessoas orientando os frequentadores, inserir mensagens no site e distribuir folhetos educativos, por exemplo."
Com relação às queixas dos proprietários e clientes dos bares a respeito da abordagem considerada agressiva, espalhafatosa e constrangedora, Silva diz que a questão será discutida no fórum proposto pela Abrasel, que será no dia 20 de julho. "Vamos discutir algumas situações para tentar minimizar esses casos e chegar a um entendimento", adianta.
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