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O anexo 1 do edital publicado ontem pela Urbs estabelece a obrigatoriedade de as empresas vencedoras não ultrapassarem o limite de seis passageiros por metro quadrado dentro dos veículos nos horários de pico, entre as 5 horas e as 8h30 e das 17h30 às 19 horas. A regra já vale em Curitiba, mas muitas vezes é descumprida nos horários de maior movimento. Fora dos horários de pico, a ocupação máxima dos ônibus deverá ser de 60% dos períodos de maior movimento. As empresas vencedoras deverão reduzir a taxa de ocupação dos ônibus, sem aumentar os custos tarifários, melhorando a oferta de veículos.

A previsão é que o sistema atenda 93% dos usuários de ônibus urbanos (em Curitiba) na Rede Integrada de Trans­­portes e 73% dos usuários me­­tro­­politanos (dos de­­mais municípios). Serão 250 linhas, com 1.343 veículos e 1.830.280 passageiros.

As empresas ou consórcios que vencerem a licitação deverão vigiar os equipamentos urbanos do transporte coletivo; promover a limpeza dos ônibus, terminais, estações-tubo e abrigos; manter a frota conforme requisitos de operação e manutenção estabelecidos pela Urbs; promover treinamento anual de seus funcionários; executar ações necessárias para manter a regularidade do transporte coletivo; recuperar possíveis danos que prejudiquem a operacionalidade do sistema; renovar a frota, mantendo a vida média dos veículos em cinco anos; e apresentar os ônibus para inspeções técnicas programadas ou eventuais.

Entre as metas do contrato estão permitir o deslocamento, em toda a RIT, com o pagamento de apenas uma tarifa; melhorar o conforto dos ônibus; reduzir custos, com vistas à redução da tarifa; estimular o uso do cartão transporte; aumentar a velocidade média operacional do sistema, diminuindo o tempo de viagem; reduzir o número de acidentes; fazer pesquisas de origem e destino de passageiros, para definir melhores alternativas de deslocamento; e aumentar a média mensal de passageiros pagantes em até 1% por ano, entre outras.

A licitação estabelece seis categorias de linhas: as expressas (biarticulados ou articulados, que fazem a ligação entre terminais, nas canaletas); as alimentadoras (que ligam os terminais aos bairros); as linhas interbairros (que circulam pelos bairros, sem passar pelo centro); as diretas (ligeirinhos); as linhas troncais (ônibus convencionais que ligam os terminais ao centro, em vias compartilhadas); as linhas convencionais (ônibus amarelos que ligam os bairros ao centro, sem integração); e as linhas especiais (Inter-Hospi­tais, Turismo, Circular Centro, Sistema Integrado para o Ensino Especial e o Atende, para usuários com deficiência).

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