No último fim de semana, 30 famílias perderam tudo o que tinham na zona rural de Nova Tebas, região central do Paraná. A enchente do Rio Corumbataí arrebentou diversos tanques de peixes de pequenos agricultores. No campo, o rio transformou-se em um lago de 300 metros de diâmetro, segundo a prefeita da cidade, Heloisa Ivaszek Jensen. Além dos pertences dos moradores, o rio carregou também 22 pontes. "Muitas pessoas ainda estão isoladas. Estamos recebendo donativos da Defesa Civil e os moradores da cidade estão ajudando", diz Heloisa. A prefeita irá pedir R$ 300 mil ao governo federal para recuperar as pontes e estradas rurais.

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Já o município de Santa Helena, no Oeste, decretou estado de emergência por três vezes em 2009. A primeira em janeiro, devido à estiagem. Em outubro, dois vendavais causaram diversos prejuízos na cidade. A prefeitura prepara pedidos de verba para reparar os estragos junto ao Ministério da Inte­gração, no valor de R$ 3,5 mi­­lhões. O coordenador da Defesa Civil em Santa Helena, Mauro Luiz Dotto, aponta que falta informação sobre como os municípios devem agir em momentos de crise.

"Falta uma assessoria. Essas situações podem ocorrer even­­tual­­mente, então você não vai encontrar profissionais no assunto em municípios pequenos. Aí tropeçamos em falta de informação", diz. O vento, que chegou a 100 km/h, destruiu ginásios de esportes, duas escolas e barracões de associações comunitárias. Normalmente, conforme fontes da Defesa Civil nacional, o montante repassado corresponde de 10% a 15% do que é pedido pelos prefeitos.

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